terça-feira, 29 de abril de 2008

Imagens

Essas são algumas fotos que recebi de um email do Bernard. Não sei de onde vieram...


(segundo alguns comentários maldosos, esse aí de cima sou eu...)









domingo, 27 de abril de 2008

Controles de videogame

Será resolvido, num futuro não muito distante, a chatice de ter como amigos que possuem videogames, indivíduos sem dinheiro e que, portanto, não compram muitos controles. O vídeo abaixo é auto-explicativo.


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Piadinhas de Nerd

Do site http://www.ananthapuri.com/sciencejokes.asp

"It is proven that the celebration of birthdays is healthy. Statistics showthat those people who celebrate the most birthdays become the oldest."-- S. den Hartog, Ph D. Thesis Universtity of Groningen.



"According to a recent poll, 51% of all Americans are in the majority."-k.n.



"Statistics is the art of never having to say you're wrong."



"Statistics are like a bikini - what they reveal is suggestive, butwhat they conceal is vital"- Aaron Levenstein



"Q: What does a mathematicians answer, when you ask him/her if (s)he wants the window open or closed?A: Yes."


"Two things are infinite: the universe and human stupidity; and I'm not sureabout the the universe." -- Albert Einstein


" TOP TEN EXCUSES FOR NOT DOING THE MATH HOMEWORK
1. I accidentally divided by zero and my paper burst into flames.
2. Isaac Newton's birthday.
3. I could only get arbitrarily close to my textbook. I couldn't actually reach it.
4. I have the proof, but there isn't room to write it in this margin.
5. I was watching the World Series and got tied up trying to prove that it converged.
6. I have a solar powered calculator and it was cloudy.
7. I locked the paper in my trunk but a four-dimensional dog got in and ate it.
8. I couldn't figure out whether i am the square of negative one or i is the square root of negative one.
9. I took time out to snack on a doughnut and a cup of coffee. I spent the rest of the night trying to figure which one to dunk.
10. I could have sworn I put the homework inside a Klein bottle, but this morning I couldn't find it."


"Boy's Life, May 1973:
Ralph: Dad, will you do my math for me tonight?
Dad: No, son, it wouldn't be right.
Ralph: Well, you could try."


domingo, 13 de abril de 2008

Site recomendado

Recomendo fortemente o Blog
http://desinutilidades.blogspot.com/,
assim como tudo o que é recomendado por ele...

Quadrinhos, pra variar

Falta de idéias => Quadrinhos

Mafalda e http://www.pbfcomics.com/









quarta-feira, 9 de abril de 2008

Estatística e Arte

Estatística é Arte! Ou pelo menos não deixa de provocar bons risos...

No gráfico abaixo podemos notar um homem sendo enforcado (e talvez algo mais)...
Também tenho outro de raríssima coleção, mas achei melhor não colocar aqui...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Diálogo Entre Flamenco e Música Indiana

Gostaria de falar de um disco que descobri recentemente, Indialucia, do polonês Miguel Czachowski, na guitarra flamenca, juntamente com (sem traduções por preguiça!):

Avaneendra SHEOLIKAR - sitar
Sandesh POPATKAR - tabla
Prasad KHAPARDE - vocal
Pierluca PINEROLI - cajón, tabla, sabar, caxixi, triangle, konnakol, choirs
Domingo PATRICIO - flute
Giridhar UDUPA - ghatam, morsing, konnakol
Maria POMIANOWSKA - sarangi
Carlos TROYA - zapateado, jaleo
Sagar JAREL - dholak
Yrvis MENDEZ - fretless bass
Tomasz PALA - piano
Adam GŁOŚNICKI - bass
Ireneusz WYROBEK - palmas
Barbara CZACHOWSKA - choirs

Trata-se de um CD que junta muito bem flamenco e música indiana, sem pender para nenhum dos lados (tá bom, talvez um pouco para o flamenco...). Mas há tanto bulerías quanto ragas. O primeiro vídeo mostra um playback (pelo menos o som é bom). O segundo tem uma entrevista com Miguel Czachowski e o indiano Giridhar Udupa. Infelizmente parte dela está em polonês.








Curiosamente Miguel Czachowski não é um guitarrista muito conhecido. Tenho a seguinte explicação para isso: No flamenco, não é costume interpretar músicas de outras pessoas. Aliás, não conheço ninguém que o faça e seja considerado um bom guitarrista. Na verdade, mais que interpretar músicas de outros, não se costuma interpretar nem falsetas que não são suas. Falseta é um conceito que existe no flamenco que é difícil de explicar. Segundo a wikipedia, "A Falseta is part of a Flamenco song, much as a sentence is part of a paragraph. The artists improvise their own falsetas which are then put together to form the whole song. Most Flamenco forms have strongly defined rhythmic patterns." Isso não esclarece muita coisa (e não é exatamente isso), mas para entender de verdade, só ouvindo muito flamenco. Mas o fato é que, Miguel Czachowski toca falsetas do Paco de Lucia, Vicente Amigo e outros. E é um bom guitarrista! Deve-se continuar com esse preconceito com quem interpreta? Abaixo há mais um vídeo muito bom dele, mas no qual ocorre o que eu falei:





Unir flamenco com música indiana não é novidade (na verdade, é interessante que os ciganos de Andaluzia vieram da Índia). Há um disco do grande Pepe Habichuela, Yerbagüena, que também faz isso. Abaixo há um playback (bem comercial).



Para quem gostou do Miguel Czachowski, o site http://indialucia.com/ tem detalhes interessantes sobre cada música.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A pragmática estatística nos dias de hoje

Esse aqui é realmente inútil. A Renata me pediu que eu falasse para ela algumas situações em que a estatística pudesse ser aplicada (para o seu trabalho). Como eu não tinha mais nada pra fazer (na verdade tinha, mas...), escrevi umas bobagens. Achei que isso seria útil para alguma coisa, mas depois de ser zoado pela Renata, decidi colocá-lo (em outras palavras, jogá-lo fora) nesse blog. (Foi o Z que sugeriu colocar, então não me culpem!).

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A pragmática, como forma de conhecimento, sempre me intrigou. Há muito me indago sobre a utilidade prática daquilo que conhecemos hoje por estatística. Busco aqui fazer um relato de meus descobrimentos nos últimos 15 minutos, os quais certamente foram mais produtivos que meus 3 anos de faculdade.

Da wikipedia, temos:

"O termo estatística surge da expressão em Latim statisticum collegium palestra sobre os assuntos do Estado, de onde surgiu a palavra em língua italiana statista, que significa "homem de estado", ou político, e a palavra alemã Statistik, designando a análise de dados sobre o Estado".

Muito bem. Daí já temos algumas idéias. Por exemplo, utilizamos estatística quando estamos interessados em conhecer mais sobre nossos queridos semelhantes. "Quantas TV's meu vizinho tem? Será que eu tenho que comprar mais uma para fazê-lo ficar com inveja?" (TV aqui poderia ser substituída por outros substantivos como, por exemplo, geladeira, fogão, mulher...). É para isso que existem órgãos como o IBGE.

Por incrível que pareça, a estatística também pode ser usada para o bem. Claro, o bem de uma minoria. Podemos, por exemplo, tentar descobrir o preço que uma ação terá no dia seguinte. Evidentemente que fariamos isso apenas por curiosidade, visto que não temos dinheiro para poder investir.

Em um banco, também podemos tentar descobrir que clientes serão bons ou maus pagadores, com a finalidade maquiavélica de que os donos lucrem o máximo que possam. Nada mais justo. A própria Teoria da Decisão, na qual uma bela vertente da estatística se fundamenta, baseia-se em "maximizar a utilidade esperada". Vulgarmente, essa expressão pode ser traduzida como "maximizar meu bem estar". Maquiavelismo aqui pode ser substituído pelo termo marxista, visto que uma outra aplicação dessa ciência (?) é descobrir se medicamentos genéricos são melhores que drogas de afamadas indústrias farmacêuticas, donas de todo o resto de dinheiro do mundo que não está com o aposentado-por-invalidez dono da Microsoft.

Médicos também alegam que ela pode ser utilizada para identificar a influência de certos sintomas em algumas doenças, ou mesmo na severidade dessas enfermidades em um dado paciente-de-laboratório infeliz. Por exemplo, quantos anos um paciente que sofre de alguma letal irá sobreviver? Resposta: não muitos.

Falando em tempo de sobrevivência, lembramos também da Teoria da Confiabilidade. Qual a taxa de falha de um certo sistema? Quanto eu espero gastar com ele em t anos? Quando eu acho que terei que trocar uma peça desse equipamento? Quando eu peço para o estagiário me trazer um café? Meu n é maior que 30?

Não podemos deixar de falar da atuária. Aqui é utilizada uma avançada técnica conhecida como GNA. Nessa aplicação, coloca-se em um computador alguns dados sobre o novo cliente e ele, magicamente, diz quanto o cliente deverá pagar por mês. Por exemplo, se você coloca NOME: Rafael, a taxa triplica. É claro que "magicamente" é apenas uma hipérbole. Isso não é mágica. Como saber quanto um cliente deve pagar? Resposta: GNA (gerador de números aleatórios).

A estatística também pode ser usada para matar nossas curiosidades pessoais. Quantas pessoas viram o último BBB? Quantas pessoas viram meu vídeo no youtube? E meu blog? Nesse último caso, é melhor que não haja uma arma por perto, ao menos quando se trata do autor deste texto. Outras curiosidades como "o que é melhor, "Guaraná Antártica" ou "J.C., Estou Aqui?" também podem ser sanadas.

Como disse o porco do George Orwell (sem ambiguidades, por favor) "todos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros". Os estatísticos são iguais aos outros, mas eles tem conhecimento. Assim, Estatística => Conhecimento. Mas Conhecimento => Poder. Logo, "Estatística é Poder." Hahaha, quem me dera...

ps: não esqueçam das pesquisas eleitorais!